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Assimetria Facial e Dor Crônica: entenda a relação e como tratar

A beleza do rosto está intrinsicamente associada à simetria facial, onde ambos os lados são equilibrados e proporcionais. Porém, o fato é que a Assimetria Facial é muito mais comum do que se imagina e pode variar de nível, de forma significativa.

A Assimetria Facial refere-se à falta de simetria entre os lados direito e esquerdo do rosto. Isso pode se manifestar de várias maneiras, desde diferenças desde o tamanho dos olhos até desalinhamentos mais pronunciados da mandíbula ou do maxilar. Essa assimetria, além de afetar a questão estética, também pode desencadear vários problemas de saúde, incluindo a dor crônica.

Assimetria Facial e Dor: como identificar e tratar

Existem várias razões pelas quais a assimetria facial pode causar dores. Um exemplo é o desalinhamento dos ossos da face, como a mandíbula. Quando ela está desalinhada, e se associa também ao bruxismo, acontece a conhecida Disfunção Temporomandibular (DTM), que causa dores na mandíbula, na cabeça e até mesmo no pescoço e ombros.

Um outro problema causado pela assimetria facial é a mordida desigual, onde os dentes de um lado da boca se encontram antes dos dentes do outro lado. Essa condição, chamada de má oclusão, e que muitas vezes não é identificada pelo dentista, pode colocar pressão desigual nos dentes, músculos e articulações da mandíbula, podendo resultar, quando associada ao bruxismo, em dor facial e de cabeça. Além disso, sempre haverá outras consequências como quebra de dentes e perda óssea, mais de um lado do que do outro da boca, isso quando não associada com as dores.

Outra causa de dor relacionada à assimetria facial é o desequilíbrio muscular, ou desalinhamento corporal. Quando os músculos físicos não estão equilibrados, podem ocorrer sobrecarga excessiva em determinadas áreas, causando dores de cabeça. Traumas ou lesões na face, como fraturas ósseas, podem resultar em assimetria facial permanente, especialmente se não forem tratadas.

A Assimetria também pode interferir na coordenação dos músculos envolvidos na mastigação e na fala, o que pode levar a dificuldades em mastigar os alimentos de forma correta, causando desconforto e outros problemas nutricionais. Além disso, pode influenciar a articulação correta e a fala, resultando em problemas de dicção e comunicação.

E, ainda, essa diferença na face, quando acentuada, pode afetar as vias respiratórias superiores, podendo prejudicar a respiração. Um desvio do septo nasal ou uma assimetria nas narinas, por exemplo, podem obstruir o fluxo de ar, causando dificuldades respiratórias e roncos durante o sono.

Buscando ajuda

Segundo a cirurgiã-dentista, Dra. Simone Prada, nem sempre assimetria facial e dor estão diretamente relacionadas. “Nem todas as pessoas com assimetria facial sentem dor, e nem todas as dores ósseas são causadas pela assimetria. No entanto, se um paciente chega na clínica se queixando de dor facial crônica ou dores de cabeça frequentes, fazemos uma avaliação criteriosa para detectar se há assimetria facial e se ela é responsável por esses sintomas”, explica.

Com mais de 30 anos de experiência, a dentista – que é especialista em Assimetria Facial, em Disfunção Temporomandibular e mestra em Ortodontia pela USP – criou o método Simone Prada – para ajudar pacientes a melhorar a estrutura dos dentes, alinhar os músculos e obter um rosto mais harmonioso e equilibrado, sem necessidade de procedimentos de harmonização facial ou cirurgias, por exemplo, em muitos casos. Essa metodologia, que inclui um trabalho de equipe multidisciplinar, une estética e função, resgatando a autoestima e livrando o paciente das dores crônicas, quando relacionadas à assimetria facial.

“É importante entender que os problemas de saúde causados pela assimetria facial podem variar de acordo com a gravidade dessa condição.  A orientação é procurar um dentista para uma análise precisa e o planejamento do tratamento individualizado, que pode variar desde o uso de placas, aparelhos ortodônticos, próteses dentárias e fisioterapia”, ressalta Simone Prada.

Por isso, é essencial prestar atenção: se você estiver com uma dor persistente, como as listadas nesse artigo, por 3 meses ou mais, provavelmente está enfrentando um quadro de dor crônica. Esse é o tempo médio usado para diferenciar dor aguda da crônica.  Não deixe o quadro se agravar e procure ajuda, com profissionais qualificados.

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